domingo, 9 de novembro de 2014

FANTASIA SEM FIM!

O Gênero FANTASIA no CINEMA!


Mais do que simplesmente retratar a realidade "a 24 fotogramas por segundo", o CINEMA permite o escape para sonhos, fantasias, fábulas e ficções mirabolantes. Há até quem diga que a mentira é sua função original. Mentira? Termo muito forte e deselegante para tal gênero cinematográfico. Discursos teóricos e práticos à parte, a elaboração de tramas fantasiosas constitui hoje um importante arcabouço PSICANALÍTICO que o cinema expõe e nos encanta e deixa a promessa de um mundo melhor, mais fraterno e humano. 
E se você acredita que o olhar de uma criança é mais poderoso que um telescópio? Se você acredita que só o amor constrói? Se você adora e já viu um pinguim em cima da geladeira da sua tia? Então se deixe levar pelos encantos visuais e incursões pelos labirintos da fantasia cinematográfica. Volte a ser criança com 'A História Sem Fim' e 'Gremlins'. Reflita sobre o poder imagético na sala escura onde tudo é possível em 'A Rosa Púrpura do Cairo', viajar pela História com anõezinhos de 'Bandidos do Tempo' ou se debulhe em lágrimas honestas copiosas com Steven Spielberg e seu E.T. O Extraterrestre ou quem sabe, talvez, se permitir inquietar com a fantasia perturbadora de Stanley Kubrick: 'Laranja Mecânica'. Então, procure seu tapete mágico e boa viagem pelos meandros fantásticos que só o CINEMA pode te proporcionar (...)
História existem para serem contadas. Então nós contamos... No CINEMA!


domingo, 13 de julho de 2014

O Gênero SUSPENSE no CINEMA!


Gênero Suspense: E Haja Unha para Roer
Provocando calafrios e pânico, o suspense - esse conta-gotas da tensão, tem um público psicologicamente masoquista, mas fiel, sempre à procura de novas emoções. E após breve visão de tal gênero, falemos do papa neste assunto, Alfred Hitchcock. Filmes como o Testamento de Mabuse e Dr. Mabuse, O Jogador, de Fritz Lang, Vertigo, Psicose, Janela Indiscreta... E haja tensão... E haja unha para roer!
Neste arrepiante gênero o espectador acompanha voyeristicamente com a câmera e o diretor o conhecimento do verdadeiro assassino e o segredo que os outros personagem ignoram, ou quase morre de aflição na espera de que tudo se resolva e a paz se restabeleça no celulóide ou digital manchado de sangue, suspeita, vingança e más intenções.
Filmes como 'O Silêncio dos Inocentes' são pérolas do Cinema que provocou um verdadeiro divisor de águas nas história do gênero terror psicológico. O filme está a nossa espreita. Psicanalicamente dissecando os personagens, notamos que Clarice e Lecter são estranhos cada um à sua maneira. São espécies humanas condenadas ao ostracismo... ou pela trabalho ou pela loucura.
E então, cinematograficamente analisando através de baluartes como o cineasta Hitc que nos deixou um precioso espólio no que vem a conseguir diferenciar susto de suspense. Qual a diferença!?
Vanessa Castro (CINEMA & PSICANÁLISE)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O Gênero TERROR no CINEMA...

TERROR Psicológico e Visceral

Almas penadas que retornam macabramente para incomodar os vivos, monstros escatológicos que surgem de horrendos pesadelos, exorcismos, vísceras expostas, cascatas de sangue, enigmas de outro mundo dentre outros "sutis" detalhes: para vocês cinéfilos, os filmes de Horror, que nos convida a adentrarmos nos territórios nebulosos de nossa imaginação, inconsciente e psicológico. 
E é esta pavorosa diversão humana que sutilmente ou não, tenta nos preparar para enfrentarmos nossos reais medos. Clássicos do Terror são hoje os temíveis Carrie, A Estranha de Brian De Palma, O Iluminado de Stanley Kubrick e o inigualável O Exorcista, de William Friedkin.
E o cardápio é variado englobando o terror em voga nos anos 80: os moribundos e os mortos vivos. Geralmente tais películas primam pelo nonsense, cabendo aos atores e atrizes o papel de vítima ou algoz, dependendo do desenvolvimento do roteiro. Sendo assim, faça sua horrenda seleção e nunca... Mas nunca se esqueça de seu crucifixo, sal de fruta, estaca, bala de prata e coroa de alho...
Vanessa Castro (cinéfila)

domingo, 8 de junho de 2014

O gênero Político no CINEMA...

POLÍTICA

De maneira explícita ou implícita, o tema político caminha em paralelo com o CINEMA. Por vezes, como um mero tema para o desenvolvimento de um enredo de ação, por vezes, como uma ação consciente, ideológica e estética... Dependendo do estilo depudorado do diretor. A mensagem pode estar no enredo, nos sets e cenários ou nos próprios diálogos. 
Tal tema abrange uma pregação conformista dos filmes ditos 'leves', o nacionalismo obtuso de Rambo e até os serviços secretos. No entanto, há películas onde o discurso politizado é hegemônico, onde se dá o casamento perfeito entre engajamento estrutural e estilos de plasticidade fílmica. 
A exemplo disso temos o cineasta Costa-Gavras que, apesar de uma estética maniqueísta, representa a grande tentativa de fazer espetáculo em caos real. Mas para o ser político, o CINEMA não só lida com os fatos reais. Há ficções tão contundentes como nossa condição de criaturas pensantes e votantes.
Portanto, a visão cinematográfica se destaca em defesa de teses que espargem e procuram entender grandes teses de cunho... SOCIAL. 
Vanessa Castro (cinéfila)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

DRAMA: O Gênero Dramático no CINEMA


DRAMA
Privilegiado pelo seu teor existencial e humano devido a seu potencial trágico, o gênero dramático no CINEMA tem seu lugar de honra. Tal gênero retrata e trata fatos históricos, inocências ultrajadas, brigas familiares, litígios amorosos, amarguras febris, vidas passadas, sonhos e também, pesadelos. O gênero dramático traz à tona o viver cotidiano do ser humano envolvido em suas tradições e raízes.
Os cinéfilos encontrarão vários estilos e técnicas dentro de um gênero que nos aproxima da condição humana de experienciar o vivido. Então, separe o lenço e ponha a prova suas emoções! Vanessa Castro (cinéfila) 

sábado, 17 de maio de 2014

O CINEMA REGRESSA À CASA

O CINEMA REGRESSA À CASA

No CINEMA as histórias que se contam são como lugares. São habitados por aqueles a quem pertenceram em tempos longínquos, não necessariamente por aquilo que alguém poderia chamar de espíritos. 
A história de um filme é como uma casa, uma velha casa com diversos níveis, diversos andares, quartos, corredores, portas e janelas, sótãos e porões, covas e grutas... espaços inúteis.
E é neste recôndito psicológico que repousa o arrabalde circunspecto de historicidade humana com seu aparato PSICANALÍTICO. Particularmente, é notória a contraposição da imagem em movimento, denotando o moderno e o arcaico (envolto em brumas), o dia e a noite... A ciência e o mito.  
As paredes são a memória filmofônica. Raspe um pouco uma pedra, aproxime uma orelha e ouvirá coisas certamente! O tempo recolhe aquilo que o dia traz e aquilo que a noite esparge. Cuida e aprisiona. O testemunho é a pedra. O estado da pedra... cada pedra é uma página escrita, lida e cancelada. 
Tudo adere-se aos grãos de terra. Uma história. Um roteiro. Um livro. Um ator. Um filme... sutilmente imbuído na memória, amarelado pelo tempo (...)
Vanessa Castro, cinéfila

O TEMPO DA IMAGEM CHEGOU...!


O tempo da imagem chegou... Todas as legendas, toda a mitologia e todos os mitos, todos os fundadores de religiões e as próprias religiões, todos os grandes vultos da História, todos os reflexos subjetivos da imaginação dos povos desde milênios, todos, todos esperam sua insurreição luminosa e os heróis se acotovelam em nossas portas para entrar.
Toda a vida do sonho e todo o sonho da vida estão prestes a lançar-se na fita sensível e não é uma piada hugoana pensar que Homero teria nela imprimido a Ilíada ou melhor, talvez, a Odisséia. O tempo da imagem chegou...! Explicar, comentar? Para quê? Andamos, alguns, cavalgando corcéis de nuvens, e quando nos batemos é com a realidade, para coagi-la a converter-se em sonho!
A varinha de condão se encontra em cada câmera, e o olho de Merlin, o Mágico se transmudou em subjetivação CINEMATOGRÁFICA. O tempo da imagem chegou!... Um grande filme? Música: pelo cristal das almas que se entrechocam ou se procuram pela harmonia dos giros visuais, pela própria qualidade do enquadramento em movimento filmofônico. Fotografia: pela decupagem da imagem em movimento.
CINEMA: filho da fotografia que adquiriu a dinâmica do movimento real.
O Tempo da Imagem Chegou (...)


segunda-feira, 14 de abril de 2014


No cinema as histórias que se contam são como lugares imaginários. A colônia de povoamento é arquetípica Junguiana. São habitados por aqueles a quem pertenceram em tempos longínquos, não necessariamente por aquilo que alguém pode chamar de espíritos. A história de um filme é como uma casa. Uma velha casa com diversos níveis, diversos andares, quartos, corredores, portas e janelas, porões e sótãos, covas e grutas... Espaços inúteis.
As paredes são a memória filmofônica. Raspe um pouco uma pedra, aproxime uma orelha e ouvirá coisas certamente!
O tempo recolhe aquilo que o dia traz e aquilo que a noite esparge, cuida e aprisiona. O testemunho é a pedra. O estado da pedra. Cada pedra é uma página, escrita, lida e cancelada. Tudo adere-se aos grãos de terra. Uma história. Um roteiro. Uma casa. Um livro. Um ator. Uma projeção. Um sonho posto à análise psicanalítica. Um filme... Sutilmente imbuído (...) amarelado pelo tempo (...) na memória...

Vanessa Castro (Cinéfila)

segunda-feira, 3 de março de 2014

ACREDITO NO CINEMA... Rico em sua liberalidade de EVOCAÇÃO PSICOLÓGICA!
De: Vanessa Castro (Cinéfila)
Acredito no CINEMA, arte muda, filha da imagem em movimento, criação original de poesia e plástica infinitas. Celulóide composta de duração efêmera e livremente multiplicável.
Acredito no CINEMA, meio de expressão total em seu poder de comunicação e capacidade de emocionar, possuidor de uma forma própria que lhe é imanente e que, contendo todas as fórmulas de expressão artística, nada lhes deve. Acredito e creio no CINEMA puro, mudo, preto e branco... Dono de uma linguagem universal de alto teor sugestivo, rico na liberalidade e pode de EVOCAÇÃO PSICOLÓGICA (...)
E por que transformar em filme um livro? São experieências estéticas diferentes, porque o cinema trabalha com o plano concreto das imagens em movimento, apesar de sua capacidade em subjetivar os fatos. Nos livros viajamos pela mente e no CINEMA... Traçamos esta nossa viagem pelas ações das imagens sobrepostas, o que equivale dizer - palavras e imagens (...)

De Vanessa Castro
OSCAR 2014
Por Vanessa Castro (Cinéfila)
Já se tornou programa obrigatório de muitos fãs de CINEMA: anualmente mais de 1 bilhão de telespectadores em todo o mundo colocam-se em frente à tela da TV para conferir quem, afinal, foram os eleitos. Desde o dia 16 de maio de 1929 que a Academia de Artes e Ciências CINEMATOGRÁFICAS entrega o homenzinho dourado cunhado: OSCAR. Ele é baixinho, tem 3,85 quilos, é careca, e a seu favor, possui os músculos no lugar certo e segura uma espada cortando um rolo de celulóide. Composto de estanho e cobre e folheado a ouro ele possui o charme de ganhar o afago de ganhadores e torcedores que numa só noite... a noite de entrega do prêmio OSCAR, reúne todos os ingredientes de um filme de sucesso: suspense, humor, ação e drama.
Prêmio de arte ou bem de consumo? Esta dicotomia não nos interessa... O que interessa é que esta noite de gala produz o poder de uma catapulta capaz de nos transportar para dentro de um mundo com uma memória que irá se somar a um painel dramático, ligada a cada detalhe por movimentos óticos de solidariedade e paixão por uma arte imemorial chamada CINEMA. E o cinema em seus tons compulsivos e recursivos nos põem em sintonia com sonhos mais profundos que animam nossos irmãos e irmãs numa história de aventura inacabada e nem sempre bem entendida...
Creio que é isso que o cinema e o OSCAR tentam provocar LÁ NA SOMBRA E NA LUZ DISCRETAS DA GRANDE TELA QUE SEMPRE ESPERA POR NÓS... PARA MAIS UMA SESSÃO DE CINEMA... E isto porque amo CINEMA (...)
E eis então um dos apresentadores deste ano: DANIEL MICHAEL MALCON BALCON BACON BLACK DAY-LEWIS, afinal, três vezes OSCARIZADO..
O TEMPO DA IMAGEM CHEGOU!
Vanessa Castro (Cinéfila)
O século XX acordou com a proliferação de uma invenção que soube definitivamente marcar o advento de um novo tempo. Um aparelho chamado "cinematógrafo", conquistou um novo passo para a eternidade. O registro de imagens, após séculos de tentativas, adquiriu a dinâmica do movimento real... Então, o tempo da imagem chegou!
O tempo da imagem chegou... Todas as legendas, toda a mitologia greco-romana e todos os mitos, todos os contadores de histórias e estórias, todos os grandes vultos da História Sem Fim, todos os reflexos óticos e imagéticos dos povos desde milênios, todos, todos esperam sua ressurreição luminosa e os heróis cinematográficos se acotovelam em nossas portas para adentrar no nosso universo do INCONSCIENTE COLETIVO. Toda a vida do sonho e todo sonho da vida estão prestes a lançar-se na fita sensível de comunicação universal. O TEMPO DA IMAGEM CHEGOU... Explicar, comentar... Para quê? Se o que nos alimenta é a reunião da confraternização de todas as artes desde o milênio que o anteceram... Arquitetura e Engenharia pela construção e ordenação dos cenários; música pelo cristal das almas que se entrechocam pela harmonia dos sons que ecoam dos eflúvios das almas que trilham em trilhas sonoras indeléveis; poesia falada ou vista que elucida as emoções que permeia a vida de um modo geral; teatro pela própria qualidade de seus artesãos que atingem a perfeição pela repetição; dança pelos atores dos vários gêneros cinematográficos... Neles, tudo se pode! 
É necessário não esquecer que o cinema possui pouco mais de um século de existência e sua história já apontou inúmeros momentos dinâmicos. E é justamente esse dinamismo que me leva a uma fascinante reflexão sobre a era moderna. 
Uma coisa é certa: A imagem em movimento, esta mesma imagem fixada por milhões de fotogramas é a imagem idealizada do ser persona desde milênios resgatada para a eternidade. 
O TEMPO DA IMAGEM CHEGOU...!
Vanessa Castro (Cinéfila)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CINEMA... Caçulinha das Artes!



Ao caçulinha das Artes... O CINEMA!
A sua imagem em movimento, como o ar, ocupa todos os espaços além do grande ecrã e tem o poder de miscigenar e combinar a estética das cenas. Através de sua imagem conquistei o cristal das almas dançarinas e atentas, para a canção poética que se entrechoca ou se procura pela simples harmonia dos giros visuais e pela própria qualidade dos silêncios, adormecidos de minha memória de cinéfila. Sua imagem: uma espécie de arquitetura abstrata pela construção e ordenação.
A composição imagética transmite os sentimentos que não cabem na linguagem verbal, simplesmente porque não sabemos como expressá-las. Você identifica esse “território” tão psicanalítico!
E nesse aspecto, diria, que você acha que é bem mais fácil telegrafar o passado do que digitar o futuro nos seus estilos de reconstituição de época. E quando rebusquei meus textos em homenagem a você, caçulinha, encontrei a sua história iniciada há séculos de existência, numas páginas amareladas pelo tempo na memória: É O CAÇULINHA DAS ARTES!
E assim você se fez: meio clássico, meio raiz, meio poeta, meio subversivo, meio tudo e totalmente, AUTÊNTICO. Com um início em preto e branco, puro e mudo de brincar com a emoção de quem te vê e espargir lágrimas de luz. Por exemplo: CINEMA, a Arte da Memória em tempos Imemoriais... Enfim, uma combinação lírica, crítica e inteligente do que vem a ser: IMAGEM EM 24 FOTOGRAMAS POR SEGUNDO.
E o THE END...
CINEMA, Caçulinha das Artes!
Tela megalomaníaca, além do enquadramento.
Jeito subversivo nas suas subjetividades.
Lírico.
Clássico e estiloso.
Obra de arte peculiar no manuseio das imagens!
Com amor,
Vanessa Castro (Caçula e Cinéfila)