quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CINEMA... Caçulinha das Artes!



Ao caçulinha das Artes... O CINEMA!
A sua imagem em movimento, como o ar, ocupa todos os espaços além do grande ecrã e tem o poder de miscigenar e combinar a estética das cenas. Através de sua imagem conquistei o cristal das almas dançarinas e atentas, para a canção poética que se entrechoca ou se procura pela simples harmonia dos giros visuais e pela própria qualidade dos silêncios, adormecidos de minha memória de cinéfila. Sua imagem: uma espécie de arquitetura abstrata pela construção e ordenação.
A composição imagética transmite os sentimentos que não cabem na linguagem verbal, simplesmente porque não sabemos como expressá-las. Você identifica esse “território” tão psicanalítico!
E nesse aspecto, diria, que você acha que é bem mais fácil telegrafar o passado do que digitar o futuro nos seus estilos de reconstituição de época. E quando rebusquei meus textos em homenagem a você, caçulinha, encontrei a sua história iniciada há séculos de existência, numas páginas amareladas pelo tempo na memória: É O CAÇULINHA DAS ARTES!
E assim você se fez: meio clássico, meio raiz, meio poeta, meio subversivo, meio tudo e totalmente, AUTÊNTICO. Com um início em preto e branco, puro e mudo de brincar com a emoção de quem te vê e espargir lágrimas de luz. Por exemplo: CINEMA, a Arte da Memória em tempos Imemoriais... Enfim, uma combinação lírica, crítica e inteligente do que vem a ser: IMAGEM EM 24 FOTOGRAMAS POR SEGUNDO.
E o THE END...
CINEMA, Caçulinha das Artes!
Tela megalomaníaca, além do enquadramento.
Jeito subversivo nas suas subjetividades.
Lírico.
Clássico e estiloso.
Obra de arte peculiar no manuseio das imagens!
Com amor,
Vanessa Castro (Caçula e Cinéfila)