Ao caçulinha
das Artes... O CINEMA!
A
sua imagem em movimento, como o ar, ocupa todos os espaços além do grande ecrã
e tem o poder de miscigenar e combinar a estética das cenas. Através de sua
imagem conquistei o cristal das almas dançarinas e atentas, para a canção
poética que se entrechoca ou se procura pela simples harmonia dos giros visuais
e pela própria qualidade dos silêncios, adormecidos de minha memória de
cinéfila. Sua imagem: uma espécie de arquitetura abstrata pela construção e ordenação.
A
composição imagética transmite os sentimentos que não cabem na linguagem
verbal, simplesmente porque não sabemos como expressá-las. Você identifica esse
“território” tão psicanalítico!
E
nesse aspecto, diria, que você acha que é bem mais fácil telegrafar o passado
do que digitar o futuro nos seus estilos de reconstituição de época. E quando
rebusquei meus textos em homenagem a você, caçulinha, encontrei a sua história
iniciada há séculos de existência, numas páginas amareladas pelo tempo na
memória: É O CAÇULINHA DAS ARTES!
E
assim você se fez: meio clássico, meio raiz, meio poeta, meio subversivo, meio
tudo e totalmente, AUTÊNTICO. Com um início em preto e branco, puro e mudo de
brincar com a emoção de quem te vê e espargir lágrimas de luz. Por exemplo:
CINEMA, a Arte da Memória em tempos Imemoriais... Enfim, uma combinação lírica,
crítica e inteligente do que vem a ser: IMAGEM EM 24 FOTOGRAMAS POR SEGUNDO.
E
o THE END...
CINEMA,
Caçulinha das Artes!
Tela
megalomaníaca, além do enquadramento.
Jeito
subversivo nas suas subjetividades.
Lírico.
Clássico
e estiloso.
Obra
de arte peculiar no manuseio das imagens!
Com
amor,
Vanessa
Castro (Caçula e Cinéfila)