domingo, 16 de agosto de 2015


O Gênero CINEFILIA (Cinéfilos (as) no CINEMA!
Por: Vanessa Castro (Cinema & Psicanálise)

Seria possível para mim (Van Cinéfila) discorrer sobre a consistência da CINEFILIA? É coisa misteriosa, ritualística... secreta. Consiste num diálogo íntimo ou dialético de intimidade para a tal intimidade. O (a) cinéfilo (a) poderia apoderar-se de sua paixão pela Sétima Arte para criar seu fiel relato? Minha intenção íntima e verídica nestas palavras residem justamente na reconstituição da palavra convertida na imagem do movimento dinâmico que me permite esboçar um contorno e encontro entre Cinema & Psicanálise. Cinema pelo desejo da imagem em movimento... Psicanálise pelo modo de investigação inconsciente da Livre Associação das Palavras que projetam mecanismos afetivamente evidentes. 
O cinéfilo, em geral, não gosta de sua própria história. Sua verdadeira paixão se destina ao culto do instante e do efêmero e ele muitas vezes vivencia por ver e rever ao mesmo filme, a mágica espécie de "doença infantil", pura, inocente e inconsciente. 
O que evidencia uma veia cinéfila? Os mergulhos em fotos e arquivos, conversas cinematográficas, livros em fileiras empoeiradas. A necessidade do amante em Cinefilia em contar, narrar, dissecar sua visão observada, lida ou escrita se propõe em questionar e analisar sua própria essência como ser humano.
Entre o praticante apaixonado pelos meandros da Sétima Arte e a ilusão do olhar sobranceiro daqueles que evidenciam a costumeira visão da praticidade da vida... O cinéfilo lança com seu olhar um jogo de espelhos fadado à eternidade com seu distanciamento irônico e refinado. Provavelmente a CINEFILIA, paixão íntima, vivida de forma vital e polêmica pelos cinéfilos de plantão, é capaz de descobrir através do recurso da ironia: falar de si como de um outro, o que assegura um certo distanciamento ao mesmo tempo que evoca um DESEJO de proximidade peculiar da vontade de construir um relato, o distanciamento necessário à escrita de uma história... Apta a uma adaptação cinematográfica. Mecanismo de Defesa PROJETIVO, diria... 
... Porque amo Cinema & Psicanálise, 
Vanessa Castro      

CINÉFILA? Sim!

O Gênero CINEFILIA (Cinéfilos (as) no CINEMA!
Por: Vanessa Castro (Cinema & Psicanálise)

Seria possível para mim (Van Cinéfila) discorrer sobre a consistência da CINEFILIA? É coisa misteriosa, ritualística... secreta. Consiste num diálogo íntimo ou dialético de intimidade para a tal intimidade. O (a) cinéfilo (a) poderia apoderar-se de sua paixão pela Sétima Arte para criar seu fiel relato? Minha intenção íntima e verídica nestas palavras residem justamente na reconstituição da palavra convertida na imagem do movimento dinâmico que me permite esboçar um contorno e encontro entre Cinema & Psicanálise. Cinema pelo desejo da imagem em movimento... Psicanálise pelo modo de investigação inconsciente da Livre Associação das Palavras que projetam mecanismos afetivamente evidentes. 
O cinéfilo, em geral, não gosta de sua própria história. Sua verdadeira paixão se destina ao culto do instante e do efêmero e ele muitas vezes vivencia por ver e rever ao mesmo filme, a mágica espécie de "doença infantil", pura, inocente e inconsciente. 
O que evidencia uma veia cinéfila? Os mergulhos em fotos e arquivos, conversas cinematográficas, livros em fileiras empoeiradas. A necessidade do amante em Cinefilia em contar, narrar, dissecar sua visão observada, lida ou escrita se propõe em questionar e analisar sua própria essência como ser humano.
Entre o praticante apaixonado pelos meandros da Sétima Arte e a ilusão do olhar sobranceiro daqueles que evidenciam a costumeira visão da praticidade da vida... O cinéfilo lança com seu olhar um jogo de espelhos fadado à eternidade com seu distanciamento irônico e refinado. Provavelmente a CINEFILIA, paixão íntima, vivida de forma vital e polêmica pelos cinéfilos de plantão, é capaz de descobrir através do recurso da ironia: falar de si como de um outro, o que assegura um certo distanciamento ao mesmo tempo que evoca um DESEJO de proximidade peculiar da vontade de construir um relato, o distanciamento necessário à escrita de uma história... Apta a uma adaptação cinematográfica. Mecanismo de Defesa PROJETIVO, diria... 
... Porque amo Cinema & Psicanálise, 
Vanessa Castro