terça-feira, 23 de outubro de 2012


 

... E este circunspecto gentleman inglês já traz em seu currículo 7 indicações ao prêmio OSCAR. Com merecidas duas estatuetas que atestam seu trabalho depudorado e sua atuação superlativa. Coincidência ou não, só me ocorre que: 7 indicações ao OSCAR; 7 de Sétima Arte; 7 número do infinito... 7(...) 7 vidas tem O GATO que pinta o 7! É isso, super feliz! kkkkkkkk Boa Noite, friends! Enfim, a metáfora por traz do circunspecto inglês se converte como um espelho, lançado para a eternidade: Day-Lewis, erupção em fogo lento(...)

domingo, 14 de outubro de 2012


Desde tenra idade comecei a apreciar o CINEMA. E quando assisti ao filme 'CINEMA PARADISO', me encantei com um menininho de apelido Totó. Um bambino encantado com o CINEMA e com a transformação de luz em som e sombra, porque assim é feito o CINEMA e só é possível, mediante um defeito óptico nosso. O filme 'NUEVO CINEMA PARADISO' é um paraíso no que tange a difícil missão de explicar o que significa o cinema para um cinéfilo. O filme consegue a proeza de explicar esta relação complexa e difícil de definir entre ecrã e cinéfilo(a). É como se o cinema pudesse virar às costas e dar vida a platéia. Ah o CINEMA, invenção do séc. XX que juntamente com a PSICANÁLISE explicitou o cordão imbilical, a simbiose e uma relação orgânica entre público e grande tela. O cinema por sua expressão máxima de imagens, simboliza o baluarte do viver contemporâneo urbano: Estar só, estando completamente junto, como o grande público reunido na sala de exibição. Cada catarse é ÚNICA. E como entenderia bem isso... Um heterônimo de FERNANDO PESSOA, o cético, Álvaro de Campo, em seu POEMA EM LINHA RETA!  Eis então, Totó... Representando como sujeito imaculado a paixão de todos os cinéfilos: Um menino encantado com o CINEMA e com a transformação de luz e som. Mais tarde, o adulto nostálgico, embalado pelos amores de sua vida... E eu no meu percurso de cinéfila, nunca pensei que me identificaria tanto com a Itália, onde tudo se transforma em drama, fervor, louvor e amor (...) Eis o mistério da vida para uma miúda cinéfila... Boa tarde, AMORES MIOS!

domingo, 7 de outubro de 2012

A METÁFORA DA PENA E DO NAVIO

Atriz francesa Juliette Binoche, a namoradinha do cinema independente e de arte francês, mas vertida mundialmente. Juliette Binoche, a eterna menina moça com espectro de carência, olhar melancólico que capta um aparente desengano existencial... Mas sorrateiramente, uma erupção em fogo lento de peso e medida de uma cigana que se deleita ao sabor e aroma de um chocolate, como no filme CHOCOLATE. Juliette Binoche a eterna partner de Thomas, na pele de Tereza no insubstituível, A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER. Juliette Binoche que suportou o peso da metáfora da pena e do navio que - leve e pesado, igualmente e estranhamente, arcam com o peso da política e da liberdade amorosa, airosamente definida por Milan Kundera e magistralmente levada ao cinema por Phillip Kaufman. Binoche que suportou o peso anatômico e psicológico de um personagem dayliwiniano: superlativo, diáfano e visceral no mesmo 'A Insustentável...! Lindo! Juliette Binoche símbolo cinematográfico e ao mesmo tempo mulher emancipada, carente, forte, insatisfeita à imagem e semelhança de seus personagens, numa leitura PSICANALÍTICA inaudível... Binoche uma diva, saibam! Binoche para mim Vanessa Castro, difícil de definir sua melhor atuação: A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER (1988) E CÓPIA FIEL (2010) e que boa indefinição, eu diria(...)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012