Atriz
francesa Juliette Binoche, a namoradinha do cinema independente e de
arte francês, mas vertida mundialmente. Juliette Binoche, a eterna
menina moça com espectro de carência, olhar melancólico que capta um
aparente desengano existencial... Mas sorrateiramente, uma erupção em
fogo lento de peso e medida de uma cigana que se deleita ao sabor e
aroma de um chocolate, como no filme CHOCOLATE. Juliette Binoche a
eterna partner de Thomas, na pele de Tereza no insubstituível, A
INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER. Juliette Binoche que suportou o peso da
metáfora da pena e do navio que - leve e pesado, igualmente e
estranhamente, arcam com o peso da política e da liberdade amorosa,
airosamente definida por Milan Kundera e magistralmente levada ao cinema
por Phillip Kaufman. Binoche que suportou o peso anatômico e
psicológico de um personagem dayliwiniano: superlativo, diáfano e
visceral no mesmo 'A Insustentável...! Lindo! Juliette Binoche símbolo
cinematográfico e ao mesmo tempo mulher emancipada, carente, forte,
insatisfeita à imagem e semelhança de seus personagens, numa leitura
PSICANALÍTICA inaudível... Binoche uma diva, saibam! Binoche para mim Vanessa Castro,
difícil de definir sua melhor atuação: A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER
(1988) E CÓPIA FIEL (2010) e que boa indefinição, eu diria(...)