domingo, 7 de outubro de 2012

A METÁFORA DA PENA E DO NAVIO

Atriz francesa Juliette Binoche, a namoradinha do cinema independente e de arte francês, mas vertida mundialmente. Juliette Binoche, a eterna menina moça com espectro de carência, olhar melancólico que capta um aparente desengano existencial... Mas sorrateiramente, uma erupção em fogo lento de peso e medida de uma cigana que se deleita ao sabor e aroma de um chocolate, como no filme CHOCOLATE. Juliette Binoche a eterna partner de Thomas, na pele de Tereza no insubstituível, A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER. Juliette Binoche que suportou o peso da metáfora da pena e do navio que - leve e pesado, igualmente e estranhamente, arcam com o peso da política e da liberdade amorosa, airosamente definida por Milan Kundera e magistralmente levada ao cinema por Phillip Kaufman. Binoche que suportou o peso anatômico e psicológico de um personagem dayliwiniano: superlativo, diáfano e visceral no mesmo 'A Insustentável...! Lindo! Juliette Binoche símbolo cinematográfico e ao mesmo tempo mulher emancipada, carente, forte, insatisfeita à imagem e semelhança de seus personagens, numa leitura PSICANALÍTICA inaudível... Binoche uma diva, saibam! Binoche para mim Vanessa Castro, difícil de definir sua melhor atuação: A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER (1988) E CÓPIA FIEL (2010) e que boa indefinição, eu diria(...)