sábado, 14 de julho de 2018

CONSOLO NA PRAIA


CONSOLO NA PRAIA

Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o HUMOUR?

A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estas nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

(

SAUDADES

SAUDADES

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando
vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz,
quando me lembro do passado, eu sinto saudades... sinto saudades dos amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei... sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!!!! Daqueles que não tiveram como me dizer adeus... sinto saudades das coisas que não vivi e das coisas que deixei de viver sem curtir... quantas coisas tenho vontade de encontrar, não sei o que... não sei onde...
Para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi !!!
(Clarice Lispector)

quinta-feira, 5 de julho de 2018

CINEMA...

Meu amor por você é, incomensurável
O meu respeito por você, imenso
Você é dicotômico, atemporal...
É elegância e circunspecção 
Vanessa, cinéfila 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018